O “Novo Cinema Alemão”: Um movimento de talento, inovação e estética revigorante
Retrospectiva histórica
O cinema alemão foi muito poderoso nas primeiras décadas do século XX, apresentando o estilo expressionista de abordagem da realidade, oriundo das artes plásticas, e que surpreendeu o mundo com imagens impactantes de ambientes góticos, escuros, personagens perturbados e contextos históricos degradantes. Grandes filmes foram produzidos e surgiram talentosos diretores, com destaque para Frederick Murnau e Fritz Lang (Leia mais neste Blog na Categoria Movimentos Cinematográficos, O Cinema Expressionista).
A partir da tomada de poder pelos nazistas em 1933, muitos artistas foram banidos e o cinema alemão foi comandado por Joseph Goebels, Ministro da Propaganda de Hitler. Passou, então, a ser um braço do Terceiro Reich, um cinema essencialmente de propagação das ideais alucinantes do império nazista. Após a guerra, a Alemanha, especialmente Berlin, se encontrava em ruínas, devastada e comandada pelos países aliados. Demorou muito para que o cinema alemão voltasse a ter importância no mundo.
Nos anos 50, o marasmo cultural permaneceu na Alemanha. Comédias inocentes, filmes de guerra, verdades escondidas e entretenimento fútil, isso foi o ambiente cinematográfico alemão por muitos anos. A Alemanha estava com sua história e sua cultura esquecida e sem rumo. Felizmente, no início dos anos 1960 surgiu um protesto de artistas clamando por uma renovação radical. E assim começou uma reviravolta no cinema alemão, ressurgindo para o mundo com vigor e com uma nova proposta estética.
O início do novo cinema alemão, objetivos e influências
Em reação à estagnação artística e econômica do cinema alemão, um grupo de jovens cineastas publicou o Manifesto de Oberhausen em fevereiro de 1962 na Renânia do Norte-Vestfália, durante o Festival Internacional de Curtas-Metragens. O Manifesto foi vigoroso e um apelo a um novo fomento na produção cinematográfica, que incluía Alexander Kluge, Edgar Reitz, Peter Schamoni, Haro Senft e Franz-Josef Spieker entre seus signatários. O Manifesto declarou provocativamente “O velho cinema está morto. Acreditamos no novo cinema
O Manifesto conseguiu assegurar que a Alemanha recebesse uma infraestrutura de cinema. Nos anos seguintes surgiram escolas superiores de cinema e salas de exibição. Publicações sobre cinema atingiram um nível internacional e o cinema consolidou-se novamente na consciência do público interessado por cultura.
Outros cineastas mais jovens se aliaram a este grupo de Oberhausen, entre eles Volker Schlöndorff , Werner Herzog , Jean-Marie Straub, Wim Wenders, Hans-Jürgen Syberberg, Rainer Werner Fassbinder, Wolfgang Petersen e Margarethe von Trotta em sua rejeição da indústria cinematográfica alemã existente e sua determinação em construir uma nova indústria baseada na excelência artística ao invés de ditames comerciais.
O Novo Cinema Alemão é, portanto, um movimento que cobriu o período de 1962 a 1982, em que surgiu uma nova geração de diretores talentosos trabalhando com orçamentos baixos e mesclando influências do Neorrealismo italiano, da Nouvelle Vague francesa e da New Wave britânica (Leia mais neste Blog na Categoria Movimentos Cinematográficos). Ganharam notoriedade ao produzir uma série de filmes diferentes que chamaram a atenção do público das casas de arte. Para seu financiamento, estabeleceu-se que as empresas de televisão disponibilizassem recursos.
Após o sucesso de crítica e como resultado da atenção que atraíram mundialmente, os novos diretores foram capazes de criar produções esteticamente inovadoras, mais bem financiadas e depois apoiadas pelos grandes estúdios dos Estados Unidos.
O Manifesto de Oberhausen de 1962 e seus signatários
Pela ordem: Haro Senft, Alexander Kluge e Edgar Reitz, precursores do Novo Cinema Alemão
Diretores e filmes representativos
Selecionamos alguns diretores mais representativos do Novo Cinema Alemão nas décadas de 60 e 70.
Alexander Kluge
Nos anos 60, um diretor de cinema alemão se sobressaiu: Alexander Kluge. Kluge foi um dos precursores do Novo Cinema Alemão e fundador do Instituto de Cinema da Alemanha. Ele passou a dirigir uma série de filmes que fazem uma crítica inerente do cinema comercial e de televisão através de narrativas experimentais, incluindo montagem, e filmes sobre a nova realidade alemã após a tragédia do nazismo. Dois de seus filmes são importantes: “Yesterday Girl” e “Os Artistas sob a Cúpula de Circo: Perplexos”.
“Yesterday Girl”, de 1966, (Traduzido para “Menina Ontem”) é um de seus filmes mais aclamados. Conta a história de Anita G., uma jovem imigrante insatisfeita da Alemanha Oriental que foge para a Alemanha Ocidental e sua luta para se ajustar à sua nova vida. É um drama psicológico que aborda o tema da divisão da Alemanha e as dificuldades da protagonista em sua busca por um lugar melhor na sociedade, gerando novos problemas do outro lado do muro. O filme foi muito premiado, inclusive com o Leão de Prata no Festival de Veneza.
“Os Artistas sob a Cúpula de Circo: Perplexos”, de 1968, é um grande filme. Narra a história de Leni Peickert (Hannelore Hoger), uma dona de circo que quer elevar o desempenho artístico a seu ponto máximo. Ela quer mudar o circo, mas suas inovações nada capitalistas levam a empresa à bancarrota. Sem alternativa, parte para a televisão comercial e se entrega ao sistema. É uma crítica às dificuldades da arte frente aos ditames do lucro capitalista. O filme venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza.
“Menina Ontem”, 1966, O diretor Alexander Kluge, e “Os Artistas sob a Cúpula de Circo: Perplexos”, 1968
Cenas de “Menina Ontem”, 1966
Nos anos 70, o Novo Cinema Alemão alcançou o seu apogeu com grandes e novos cineastas, bem, como filmes que tiveram aclamação internacional em festivais de cinema e no mercado americano.
Volker Schlöndorff
O diretor Volker Schlondorff foi muito ativo no Novo Cinema Alemão já nos anos 60. Mas foi nos anos 70 que conquistou fama mundial com dois filmes clássicos: “A Honra Perdida de Katharina Blum” e “O Tambor”. Seus filmes são fortes e críticos de uma realidade mentirosa e caótica.
“A Honra Perdida de Katharina Blum”, de 1975, é um drama e faz uma crítica aos tablóides, conhecidos por plantarem notícias falsas. Na história, Katharina Blum (Angela Winkler) é uma mulher inocente que trabalha como governanta para um famoso advogado corporativo, Hubert Blorna (Heinz Bennent). Ela é apelidada de “a freira” devido ao seu estilo de vida pudico, que faz com que seus conhecidos se surpreendam com sua suspeita de envolvimento com um criminoso. Sua vida é arruinada por um repórter de tablóide invasivo, Werner Tötges (Dieter Laser) que a difama por envolvimento em ativismos ilegais ao se apaixonar por Ludwig Gotten (Jurden Prochnow), acusado de anarquismo, assalto de banco e terrorismo. O desfecho será trágico.
“O Tambor”, de 1979, é um filme que obteve aclamação mundial e vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. Na história, temos Oskar Matzerath (David Bennent) que é um menino muito incomum. Recusando-se a deixar o útero até que sua mãe lhe prometesse um tambor de estanho, Oskar reluta em entrar em um mundo que considera cheio de hipocrisia e injustiça, e jura em seu terceiro aniversário que nunca crescerá. Milagrosamente, como num conto de fada, ele conseguiu o seu desejo. Enquanto os nazistas chegam ao poder, Oskar deseja permanecer uma criança, batendo em seu tambor incessantemente e gritando em protesto contra o caos que o cerca. O filme é incrível, faz uma pesada crítica ao mundo dos adultos seus atos absolutamente desumanos.
“A Honra Perdida de Katharina Blum”, 1975, o diretor Volker Schlondorff, e “o Tambor”, 1979
Cenas de “O Tambor”, 1979
Reiner Werner Fassbinder
O diretor Reiner Werner Fassbinder é provavelmente o artista mais cultuado do Novo Cinema Alemão. Proeminente, catalizador e rebelde, Fassbinder, que era bisexual assumido, fez muitos filmes em pouco tempo de vida, morreu aos 37 anos de overdose. A solidão, o medo, o desespero, o desencanto, uma angústia, uma busca pela própria identidade e o amor não correspondido são assuntos recorrentes em seus filmes.
Focava as paixões íntimas como forma de retratar uma época – no caso a Alemanha dos anos setenta que ainda carregava marcas do pós-guerra e a democracia recebida como compensação – e dar o testemunho de suas dificuldades econômicas, políticas, morais e sexuais, esses são os grandes temas do cinema de Fassbinder.
Nele sempre haverá um lugar essencial para uma mulher, figura que servirá para propagar diversas fórmulas de emancipação feminina e para representar a nação alemã, sua sociedade e seu funcionamento. Principalmente através de mulheres, seu cinema aborda a condição humana de maneira profunda, especialmente os desequilíbrios emocionais num contexto histórico de uma Alemanha dividida e traumatizada. Tudo numa narrativa psicológica que não deixa de apresentar a luta pela sobrevivência e a necessidade de se reerguer diante das dificuldades.
Dois filmes de Fassbinder são marcantes e grandiosos, onde ele deposita em suas heroínas sensíveis todo o seu desencanto na busca de uma felicidade possível. São eles: “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de 1972, e “O Casamento de Maria Braun”, de 1978. No primeiro filme, solidão, amor e os sentimentos claustrofóbicos gerados pela co-dependência emocional são temas-chave explorados por Fassbinder em “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”.O ambiente solitário do quarto de Petra (Margit Carstensen), que é uma proeminente estilista, maximiza a tensão dramática enquanto serve como um espelho para sua própria armadilha. É um filme teatralizado sobre o universo feminino, seus desencontros, fracassos e a busca do amor.
“O Casamento de Maria Braun”, de 1978, é um filme maravilhoso, uma obra prima e também o filme mais conhecido do diretor Fassbinder. Na história, em plena segunda Guerra Mundial, Maria (Hanna Schygulla) se casa com Hermann (Klaus Lowitsch), que é imediatamente enviado para a batalha. Quando a guerra termina, Maria acredita que Hermann está morto. Ela começa a trabalhar em um bar dos aliados, onde conhece o soldado americano Bill (George Byrd). Eles começam um relacionamento que é interrompido quando Hermann retorna vivo. Durante uma briga entre os homens, Maria acidentalmente mata Bill. Hermann assume a culpa e vai para a prisão, enquanto Maria começa uma nova vida difícil no pós-guerra, lutando para sobreviver como uma mulher de negócios.
“As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, 1972, o diretor Reiner Werner Fassbinder, e “O Casamento de Maria Braum”, 1978
Cenas de “O Casamento de Maria Braun”, 1978
Margarethe von Trotta
A diretora Margarethe von Trotta foi chamada de “a maior cineasta feminista do mundo”. O objetivo predominante de seus filmes é criar novas representações das mulheres e expô-las com legitimidade e afirmação. Seus filmes tratam das relações entre mulheres (irmãs, melhores amigas, etc.), bem como das relações confusas entre mulheres e homens, e incluem cenários políticos e figuras proeminentes, como nos casos de filmes sobre a pensadora e militante socialista Rosa Luxemburgo e a filósofa Hannah Arendt.
Ao longo de seus anos de cinema, Margarethe von Trotta abordou muitos pontos de preocupação especial para as mulheres: aborto, contracepção, a situação das mulheres no trabalho, abuso conjugal, ativismo político e avaliação e crítica do papel feminino tradicional. Seu cinema é marcadamente um olhar feminino sobre a vida. Dois de seus filmes são expressivos: “O Equilíbrio da Felicidade” e “Marianne e Juliane”.
“O Equilíbrio da Felicidade”, de 1979, é um drama psicológico sobre a solidão. O enredo é o seguinte: Após a morte de sua irmã mais nova, uma secretária bem-sucedida leva uma jovem funcionária do seu escritório para viver em sua casa e preencher seu vazio interior. É um filme intimista, interiorizado, em busca das afetividades perdidas e da necessidade do amor.
“Marianne e Juliane”, de 1981, é um drama político, mas profundamente psicológico. Baseado em fatos reais, a história acompanha duas irmãs: Juliane (Jutta Lampe) trabalha como jornalista feminista em campanha pelos direitos civis das mulheres, incluindo o direito ao aborto, enquanto Marianne (Barbara Sukowa) se compromete com um grupo revolucionário radical. Apesar de ambas serem ativistas, seus caminhos políticos são diferentes e isso piora suas relações afetivas, mas sempre se cruzam devido a problemas emocionais e familiares.
“O Equilíbrio da Felicidade”, 1979, a diretora Margarethe von Trotta, e “Marianne e Juliane”, 1981
Cenas de “Marianne e Juliane”, 1981
Werner Herzog
O diretor Werner Herzog sempre teve uma carreira ativa, produzindo filmes que exploram a densidade psicológica de seus personagens, geralmente visionários, determinados, e outras vezes perdidos e desencontrados. Seus heróis sempre possuem sonhos impossíveis ou pessoas com talentos únicos em áreas obscuras ou ainda indivíduos em conflito com a natureza.
Herzog é conhecido por seu processo de produção cinematográfico único, como desconsiderar storyboards, enfatizar a improvisação e colocar o elenco e a equipe em situações semelhantes às dos personagens de seus filmes, como se eles vivessem o próprio enredo. Outra característica de seu cinema é que seus filmes são geralmente ambientados em paisagens distintas e desconhecidas, e impregnados de misticismo. Selecionamos dois filmes que são impactantes na sua filmografia: “Aguirre, A Cólera dos Deuses” e “O Enigma de Kaspar Hauser”.
“Aguirre, A Cólera dos Deuses”, de 1972, é estrelado por Klaus Kinski que, a despeito de suas brigas constantes, era o seu ator favorito. A história acompanha Don Lope de Aguirre (Klaus Kinski), um conquistador espanhol implacável, disputa o poder enquanto parte em uma expedição ao Peru para encontrar o El Dorado, as míticas sete cidades de ouro. Acompanhado de sua filha, Flores (Cecilia Rivera), Aguirre enfrenta seu superior, Dom Pedro de Ursua (Ruy Guerra), e fica cada vez mais volátil após assumir o controle do grupo. À medida que Aguirre penetra cada vez mais na selva amazônica, ele se aproxima cada vez mais da loucura.
O Enigma de Kaspar Hauser”, de 1975, é um filme singular e extraordinário. O enredo é o seguinte: Quando Kaspar Hauser (Bruno S.), um jovem alemão, é repentinamente libertado de uma existência de inexplicável confinamento dentro de um porão, ele é forçado a entrar na sociedade normal.
Quase incapaz de se comunicar, Hauser é explorado em um show secundário de circo até ser colocado sob a proteção do bondoso Professor Daumer (Walter Ladengast), que lentamente o ajuda a se aclimatar à vida convencional, até mesmo ensinando-o a ler e escrever. Apesar de seus melhores esforços, no entanto, Hauser pode não ser capaz de escapar dos horrores de seu passado.
“Aguirre, a Cólera dos Deuses, 1972, o diretor Werner Herzog, e “O Enigma de Kaspar Hauser”, 1975
Cenas de “O Enigma de Kaspar Hauser”, 1975
Wim Wenders
O diretor Wim Wenders, desde seus primórdios nos anos 60, fez seu nome com filmes de estrada, loucura poética, com um incrível apuro visual e abordando com muita sensibilidade a realidade alemã, e mais tarde a própria realidade americana. Sofreu muita influência do cinema americano, onde trabalhou e também fez sucesso. Wenders ajudou o Novo Cinema Alemão a se libertar do molde conservador, geralmente banal e comercial, e de esquecimento da história que marcou o cinema pós-guerra. Entrou na cena cinematográfica trazendo novas ideias e contando outras histórias de forma diferente.
Além de se apoiar intensamente na fotografia, Wenders trabalhou em seus filmes com imagens ricamente trabalhadas de paisagens desoladas e temas de memória, tempo, perda, nostalgia e movimento. Também é um grande documentarista. Realizou grandes clássicos como “O Medo do Goleiro diante do Pênalti”, “Alice nas Cidades”, “Asas do Desejo” e “Até o Fim do Mundo”. Selecionamos dois grandes filmes para comentar: “O Amigo Americano” e “Paris Texas”.
“O Amigo Americano”, de 1977, é um thriller de crime fortemente influenciado pelo cinema americano, mas com um toque especial de narrativa européia. O enredo é o seguinte: O expatriado americano Tom (Dennis Hopper) trata a cidade de Hamburgo, Alemanha, como se fosse o Velho Oeste e ganha a vida vendendo falsificações de arte, mas decide participar de um plano de assassinato para ganhar dinheiro extra. Tom encontra um assassino em potencial que não falará nada: Jonathan (Bruno Ganz), um paciente com câncer à beira da morte, desesperado para deixar uma herança para sua família. Jonathan aceita relutantemente, mas ele não é um atirador, e o esquema rapidamente estraga.
“Paris Texas”, de 1984, é uma obra prima, um filme sobre um homem que precisa recuperar a sua memória e tentar colocar a sua vida de volta a seu lugar. A trama se concentra em um vagabundo chamado Travis (Harry Dean Stanton) que, depois de vagar misteriosamente pelo deserto do Texas em uma fuga sem sentido, tenta se reunir com seu irmão (Dean Stockwell) e filho de sete anos (Hunter Carson). Depois de se reconectar com seu filho, Travis e o menino acabam embarcando em uma viagem pelo sudoeste americano para rastrear sua esposa desaparecida, Jane (Nastassja Kinski), que trabalha num local de vouyerismo erótico.
“O Amigo Americano”, 1977, o diretor Wim Wenders, e “Paris Texas”, 1984
Cenas de “Paris Texas”, 1984
Wolfgang Petersen
O diretor Wolfgang Petersen apareceu na cena cinematográfica alemã nos anos 70. Portanto, não foi um membro originário do Novo Cinema Alemão, mas se alimentou da geração de cineastas talentosos desse movimento. Possuía um estilo próprio que alternava filmes com temática complexa e filmes mais comerciais que conseguiam atingir mais público.
“Um Ou o Outro de Nós”, de 1974, foi o primeiro longa metragem de Wolfgang Petersen na Alemanha. O filme é um thriller psicológico tipicamente europeu que enfoca o intenso conflito entre um professor universitário e um chantagista. No meio de intrigas por dinheiro e assassinato, o filme se desenvolve para um final inevitavelmente desastroso.
“Inimigo Meu”, de 1985, é uma curiosa e inovadora ficção científica produzida por recursos americanos e filmada em Munique. Narra a história de um soldado da Terra, de nome Davidge (Dennis Quaid), e do alienígena Jeriba (Louis Gossett Jr.) que, inimigos em uma guerra espacial, se encontram perdidos em um planeta inóspito e hostil. Para sobreviverem, terminam aprendendo sobre tolerância e construindo uma amizade, porém com conseqüências imprevisíveis.
“Um Ou o Outro de Nós”, 1974, o diretor Wolfgang Petersen, e “Inimigo Meu”, de 1985
Cenas de “Inimigo Meu”, 1981
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