Gêneros do Cinema
O cinema de humor e comédia: Artistas que nos fazem sorrir e nos ajudam a viver

O cinema de humor e comédia: Artistas que nos fazem sorrir e nos ajudam a viver

Conceito e origem da comédia

O termo comédia é de origem grega e denominava as manifestações festivas em homenagem ao deus Dionísio ou Baco. Depois foi ganhando o significado de alegria nas artes cênicas, principalmente no teatro. A comédia pode estar presente em espetáculos, histórias ou em filmes, que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, comédia é o que é engraçado, que faz rir. Independentemente se está relacionada com pessoas, coisas ou em um sentido “agressivo” não deixa de ser comédia. O comediante é aquele que possui o dom de fazer as pessoas sorrirem.

No surgimento do teatro, na Grécia antiga, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Nesse contexto histórico, a tragédia tratava de pessoas superiores (heróis) e temas pesados, seu público era mais da nobreza, e hoje é mais conhecida como drama; enquanto a comédia falava sobre os homens inferiores (pessoas comuns), uma possibilidade democrática de sátira a todo tipo de ideia e de pessoa e, com o tempo, se estabeleceu com uma linguagem simples que atingiu o grande público.

A representação cênica: A máscara da tragédia e a máscara da comédia

Ao longo da história, a comédia foi encontrando grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica, costumes, etc. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento, transformando-a em uma manifestação popular. Criou-se uma expressão que continua valendo com o passar do tempo: O melhor remédio é sorrir.

Antes do cinema, a comédia teve origem no vaudeville, que é um teatro de variedades cênicas, no café concerto, no music-hall e no circo. Os fatores externos, e não propriamente a personagem, eram os desencadeadores das situações inusitadas, hilariantes e sem sentido, dando graça aos instantes, sem qualquer preocupação com a continuidade narrativa. Depois, a comédia passou a se desenvolver com falas e piadas curtas.

Pela ordem: Vaudeville, Music Hall e Circo, espaços pioneiros da comédia

A comédia cinematográfica

O filme cômico, que se caracteriza pela inclusão de gags, pilhérias ou brincadeiras, tanto visuais como verbais, começou sua existência já no início do cinema com o curta L’arroseur Arrosé (O Regador Regado), de 1895, filme francês dos irmãos Lumière, considerado a primeira comédia do cinema. O cinema mudo, que vigorou no período de 1895 a 1927, desenvolveu bem o gênero da comédia.

Desde o começo, criaram-se filmes em que se mostravam imagens que alegravam ou faziam rir o espectador. Nessas comédias, em sua maioria produzidas nos Estados Unidos, utilizavam-se de perseguições, golpes, quedas, correrias e surpresas dos personagens para conseguir riso do público. Era um cinema cheio de golpes com tortas, choques de automóveis, perseguições policiais e inúmeras situações mais ou menos insólitas.

Foi nos Estados Unidos que a comédia no cinema ganhou dimensão e conquistou o mundo, com muito vigor no cinema mudo. As comédias abordavam temas rapidamente absorvidos pelo público, tais como críticas ao casamento, escola, ordem pública, numa forma de “criticar a si mesmos”. As comédias mostravam também roubos grotescos, flertes com a mulher do amigo, mentiras e enganos.  O artista americano Max Sennet, considerado o ‘rei da comédia’, fundou em 1912 o estúdio Keystone, produzindo suas próprias comédias mudas e foi um pioneiro desse gênero.

“O Regador Regado”, 1895, de Louis Lumiére, primeira comédia do cinema, e o artista Max Sennet, pioneiro ator e produtor de comédias mudas americanas

Uma seleção histórica de artistas e filmes de comédia

Harold Lloyd

Harold Lloyd foi um ator, comediante e dublê americano que se sobressaiu em filmes de comédia silenciosa. Lloyd é considerado, ao lado de Charlie Chaplin e Buster Keaton, um dos mais influentes comediantes do cinema mudo. Seu personagem de óculos era um empreendedor ambicioso e engenhoso que combinava com o zeitgeist (contexto moral e cultural) dos Estados Unidos da década de 1920. Seus filmes frequentemente continham sequências emocionantes e prolongadas de perseguição e feitos físicos temerários.

Seu filme “Safety Last” (traduzido para “O Homem Mosca”), de 1923, é considerado um dos maiores clássicos do cinema mudo. Nesse filme, Lloyd encarna um jovem do interior que vai para a cidade grande para ser bem-sucedido e impressionar sua namorada. A cena de seu personagem pendurado nos ponteiros de um relógio no alto de um edifício é inesquecível na história do cinema. 

O comediante Harold Lloyd e o filme “O Homem Mosca”, 1923

Cenas de “O Homem Mosca”, 1923

Charles Chaplin

Charles Chaplin foi um ator, cineasta, produtor e compositor britânico que ganhou fama na era do cinema mudo americano. Tornou-se um ícone mundial por meio de sua persona na tela, o vagabundo Carlitos, e é considerado um dos artistas mais importantes da história do cinema. De infância pobre na Inglaterra, Chaplin migrou para a América e logo mostrou seu talento. Realizou filmes clássicos e ficou ativo no cinema até fins dos anos 60. Teve uma vida de sucesso, mais também de controvérsias.

Um de seus filmes mais cômicos é “O Circo”, de 1928. Nesse filme, o vagabundo Carlitos entra num circo fugindo da polícia e se torna uma grande atração casualmente. Chaplin estava em plena forma, deu um show de interpretação, com gags hilariantes, e ainda contracenou com animais. Seu personagem Carlitos era, ao mesmo tempo, atrapalhado, meigo e melancólico.

O comediante Charles Chaplin e o filme “O Circo”, 1928

Cenas de “O Circo”, 1928

Buster Keaton

Buster Keaton foi um ator, comediante e cineasta americano. Ele é mais conhecido por seus filmes mudos, nos quais sua marca registrada era a comédia física com uma expressão consistentemente imperturbável e inexpressiva que lhe rendeu o apelido de “o grande rosto de pedra” e também “o homem que nunca ri”. Keaton era o “rei das gags”, uma representação cênica engraçada de rosto, expressão corporal ou uma careta sem a necessidade de falas.

O filme “O Cameraman”, de 1928, é um genuíno exemplar de seu cinema cômico. Nesse filme, Keaton é Buster, um fotógrafo que se torna precipitadamente um cinegrafista de uma empresa de notícias para estar perto de uma secretária por quem está apaixonado. Sem experiência no novo ramo, Buster vai passar por muitas encrencas.

O comediante Buster Keaton e o filme “O Cameraman”, 1928

Cenas de “O Cameraman”, 1928

Os Irmãos Marx

Os Irmãos Marx foram um quarteto de comédia americano que fez sucesso no teatro de vaudeville e na Broadway, e também no cinema, principalmente dos anos 20 aos anos 40. Faziam uma comédia frenética e com muitos diálogos. Os irmãos são universalmente conhecidos por seus nomes artísticos: Chico, Harpo, Groucho e Zeppo. Após o fim do grupo, Groucho, o de bigodes, que se destacava mais, seguiu carreira solo e se tornou um ícone da comédia. 

O filme “Diabo a Quatro”, de 1933, é considerado um dos melhores trabalhos do quarteto. Acompanha a nação fictícia de Freedonia que, ao se tornar insolvente, Rufus T. Firefly (Groucho Marx) se torna o novo presidente. Para tirar vantagem, a nação vizinha Sylvania envia dois espiões para Freedonia para derrubar Rufus. O filme faz uma sátira às guerras e às ditaduras.

Os irmãos Marx e o filme “Diabo a Quatro”, 1933

Cenas de “Diabo a Quatro”, 1933

O Gordo e o Magro

Stan Laurel (o magro) e Oliver Hardy (o gordo) foi uma dupla de comédia durante o início da era clássica de Hollywood do cinema americano. Começando sua carreira como um duo na era do cinema mudo, eles mais tarde fizeram a transição com sucesso para o cinema falado. Do final da década de 1920 até meados da década de 1950, eles eram internacionalmente famosos por sua comédia pastelão, com Laurel interpretando o amigo desajeitado e infantil do valentão pomposo de Hardy. 

O filme “Os Tolos Voadores” (também traduzido para “Paixonite Aguda”) é considerado o melhor trabalho cômico da dupla. Nesse filme, Oliver (o gordo) fica abatido quando descobre que sua amada é casada. Para esquecê-la, ele e Stan (o magro) se juntam à Legião Estrangeira, mas ficam em apuros quando tentam fugir e realizar manobras loucas com um avião roubado.

Os comediantes Stan Laurel e Oliver Hardy e o filme “Os Tolos Voadores”, 1939

Cenas de “Os Tolos Voadores”, 1939

Cantinflas

Mario Alfonso Moreno Reyes, conhecido pelo nome artístico de Cantinflas, foi um comediante, ator e cineasta mexicano. Ele é celebrado no México, mas também se tornou um ícone popular por toda a América Latina e Espanha. Seu humor, carregado de características linguísticas de entonação, foi motivo de estudos. Charles Chaplin o considerava o maior comediante do mundo. Depois de seu sucesso no México, Cantinflas também cativou Hollywood.

No filme de 1940 intitulado no original de “Aí Está o Detalhe”, de sua carreira mexicana, Cantinflas é um vagabundo que namora a empregada doméstica de um rico industrial. De repente, ele é confundido com um parente há muito perdido de uma viúva milionária, que o recebe em sua luxuosa casa. Confusões e trapalhadas se sucedem. O filme foi considerado um dos melhores trabalhos cômicos de Cantinflas.

O comediante Cantinflas e o filme “Aí Está o Detalhe”, 1940

Cenas de “Aí Está o Detalhe”, 1940

Bob Hope

Bob Hopefoi um comediante britânico-americano, ator, cantor, dançarino e autor. Hope iniciou sua carreira no show business no início dos anos 1920, inicialmente como comediante e dançarino no circuito de vaudeville, antes de atuar na Broadway. Hope começou a aparecer no rádio e em filmes a partir de 1934. Ele foi elogiado por seu timing cômico, especializado em frases curtas e entrega rápida de piadas que muitas vezes eram autodepreciativas . Ele ajudou a estabelecer a comédia stand-up americana moderna. 

O filme que estrelou em 1951, “The Lemon Drop Kid”, traduzido no Brasil para “O Vigarista”, foi um de seus maiores sucessos. Nesse filme, Bob Hope interpreta um vigarista de Nova York que promove cavalos ilegalmente em uma pista de corrida da Flórida. É um golpista que se utiliza de disfarces para fugir da polícia e de investigações por fraudes.

O comediante Bob Hope e o filme “O Vigarista”, 1951

Cenas de “O Vigarista”, 1951

Oscarito

Oscarito, nome artístico de Oscar Lorenzo Jacinto, foi um ator hispano-brasileiro, considerado um dos maiores comediantes do Brasil. Nascido em uma família de humoristas circenses, veio para o Brasil com um ano de idade, mas só se naturalizou em 1949. No circo, foi palhaço, trapezista e acrobata. Estreou no cinema em Noites Cariocas (1935) e alcançou fama com a dupla cômica que formou com Grande Otelo em comédias dirigidas por Carlos Manga e Watson Macedo nas chanchadas da Atlântida.

Um de seus melhores filmes foi “O Homem do Sputnik”, de 1959. O filme é um clássico do cinema brasileiro e aborda, de maneira cômica, os temores da ‘Guerra Fria’ no mundo. O enredo narra as peripécias de um homem caipira (Oscarito) que pensa que o satélite russo Sputnik 1 caiu no galinheiro de um sítio. A notícia se espalha e ele é perseguido por espiões de todos os tipos até que a verdade vem à tona. 

O comediante Oscarito e o filme “O Homem do Sputnik”, 1959

Cenas de “O Homem do Sputnik”, 1959

Jerry Lewis

Jerry Lewis foi um comediante, ator, cantor, diretor, produtor, roteirista e humanitário americano. Apelidado de “O Rei da Comédia”, Lewis é considerado uma das figuras culturais americanas mais significativas do século 20, era amplamente conhecido por sua personalidade “garoto” e “idiota” e suas contribuições para a comédia e a caridade. Ele estreou profissionalmente em 1946 como parte do famoso programa Martin and Lewis com o cantor Dean Martin. Depois, fez carreira solo de muito sucesso.

O seu filme “O Menino de Recados” (também traduzido para “O Mocinho Encrenqueiro”), de 1961, apresenta uma de suas melhores performances. O filme traduz bem seu estilo de comédia num mar de trapalhadas. No enredo, o personagem Morty Tashman (Jerry Lewis), um funcionário pateta, se transforma em um espião de um estúdio de Hollywood. Mesmo sendo gentil e honesto, ele tem um grande dom em arranjar confusão e transforma o estúdio em um pandemônio.   

O comediante Jerry Lewis e o filme “O Menino de Recados”, 1961

Cenas de “O Menino de Recados”, 1961

Peter Sellers

Peter Sellers foi um ator, comediante e cantor britânico. Sellers começou sua carreira no cinema durante a década de 1950. Embora a maior parte de seu trabalho fosse cômica, muitas vezes parodiando personagens de autoridades, como oficiais militares ou policiais, ele também atuou em outros gêneros de filmes. Tornou-se conhecido para o público mundial através de seu papel como o inspetor-chefe Clouseau na série The Pink Panther.

Em 1968, Peter Sellers estrelou o filme “Um Convidado Bem Trapalhão”. No filme, Sellers é Hrundi V. Bakshi, um ator indiano todo atrapalhado que destrói acidentalmente um grande estúdio de filmagem e é despedido por isso. Entretanto, ele acaba por ser convidado por engano para uma grande festa na casa do produtor, onde cria diversas confusões.

O comediante Peter Sellers e o filme “Um Convidado Bem Trapalhão”, 1968

Cenas de “Um Convidado Bem Trapalhão”, 1968

Grande Otelo

Grande Otelo foi o nome artístico do ator, comediante, cantor e compositor brasileiro Sebastião Bernardes de Souza Prata. Otelo nasceu em Uberlândia, MG, e ficou órfão ainda criança. Ele fugiu das famílias que o adotaram, e somente quando ele assumiu a arte sua vida se estabeleceu. Grande Otelo iniciou sua carreira cinematográfica em 1935 no filme Noites Cariocas. Ele também ficou conhecido pela dupla cômica que formou com Oscarito. Sua contribuição para cinema brasileiro foi enorme, imensurável.

O filme “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, de 1971, é uma jóia do nosso cinema e uma inestimável homenagem a Grande Otelo, sua pessoa e sua vida artística. Na história, Grande Otelo é João Sem Direção, um carioca humilde com dois empregos e três mulheres (uma delas com seis filhos). Ele desperta a atenção do trapaceiro playboy Carvalhais que lhe chama para atuar em seus esquemas de ganhar na Loteria Esportiva.

O comediante Grande Otelo e o filme “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, 1971 

Cenas de “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, 1971

Woody Allen

Woody Allen é um diretor de cinema, escritor, ator e comediante americano cuja carreira se estende por mais de seis décadas e vários filmes vencedores do Oscar. Ele começou sua carreira escrevendo material para televisão na década de 1950. Depois trabalhou em comédias stand-up, onde criou sua persona, uma figura neurótica. Em meados da década de 1960, Allen estava escrevendo e dirigindo filmes, primeiro especializando-se em comédias, antes de passar para trabalhos dramáticos influenciado pelo cinema de arte europeu.

Woody Allen dirigiu e atuou em “A Última Noite de Boris Grushenko”, de 1975. No filme, Allen faz paródias de clássicos da literatura russa, principalmente as obras de Dostoiévsky e Tolstoy e encarna um personagem do século XIX que, na véspera de ser executado por franceses por um assassinato que não cometeu, recorda toda a sua vida desde criança até ser forçado a se alistar e defender seu país da invasão napoleônica.

O comediante Woody Allen e o filme “A Última Noite de Boris Grushenko”, 1975

Cenas de “A Última Noite de Boris Grushenko”, 1975

https://www.youtube.com/watch?v=uTHmJMorbBg

Monty Python

Monty Python foi uma trupe de comédia surreal britânica que criou o programa de televisão de comédia Monty Python’s Flying Circus. O fenômeno Python evoluiu da série de televisão para shows, filmes, álbuns, livros e musicais. Considerado um ícone duradouro da cultura pop dos anos 1970, seu programa de sucesso foi referido como sendo “um momento importante na evolução da comédia televisiva”. Seus membros foram os seguintes: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin.

Em 1975, a trupe realizou o filme “Em Busca do Cálice Sagrado”. O filme é uma paródia cômica da história do Rei Arthur e se passa na Idade Média, mas com tons de modernidade satírica. Com uma linguagem surreal, o grupo Monty Python usava e abusava de uma grande variedade de horrores, incluindo figuras grotescas, criaturas fantasiosas, cavaleiros negros, castelos perigosos e bichos assassinos.

Os membros do Monty Python e o filme “Em Busca do Cálice Sagrado”, 1975

Cenas de “Em Busca do Cálice Sagrado”, 1975

Mel Brooks

Mel Brooks é um ator, comediante e cineasta americano. Ele é conhecido como criador de farsas e paródias amplamente consideradas entre as melhores comédias cinematográficas já feitas. Ele começou sua carreira nos anos 50 como comediante e escritor para o programa de variedades de Sid Caesar Show. Depois, continuou como um escritor de sucesso para séries televisivas de comédia. Na meia-idade, Brooks se tornou um dos diretores de cinema de maior sucesso da década de 1970, explorando paródias e sátiras.

Em 1977, Mel Brooks rodou o filme “Alta Ansiedade”. A história é uma paródia de filmes de suspense, principalmente os dirigidos por Alfred Hitchcock. Mel Brooks interpreta o Dr. Richard H. Thorndyke, o novo administrador de um hospício. Ele sofre de ansiedade, tem sensações estranhas, vive assustado e tenta impedir que uma quadrilha de bandidos mantenha pacientes internados indevidamente.

O comediante Mel Brooks e o filme “Alta Ansiedade”, 1977

Cenas de “Alta Ansiedade”, 1977

Jim Carrey

Jim Carrey é um ator, comediante, escritor e produtor canadense-americano. Carrey é da chamada nova geração de comediantes americanos e conhecido por suas performances enérgicas e frenéticas. Carrey ganhou reconhecimento em 1990 depois de conseguir um papel recorrente na série de televisão de comédia americana In Living Color. Ele estourou como estrela em filmes com Ace Ventura, O Máscara e Debi e Lóide.

Um de seus filmes de grande sucesso e que lhe deu notoriedade foi “Ace Ventura”, de 1994. Nesse filme, que se tornou uma Franquia, Jim Carrey encarna Ace, um excêntrico e cômico detetive especializado em desvendar crimes envolvendo animais. Todo atrapalhado, ele possui uma maneira peculiar de investigar com muita correria e palhaçadas.

O comediante Jim Carrey e o filme “Ace Ventura”, 1994

Cenas de “Ace Ventura”, 1994

Eddie Murphy

Eddie Murphy é um ator, comediante, escritor, produtor e cantor americano. Ele alcançou a fama no programa de comédia Saturday Night Live nos anos 80 e também trabalhou em shows de stand-up. Se destacou também como dublador e encarnou vários papéis em um único filme. No cinema, além de filmes de comédias de sucesso, também atuou em outros gêneros.

Um de seus filmes de grande sucesso foi “O Professor Aloprado”, de 1996, onde Eddie Murphy interpreta sete personagens de uma mesma família. No filme, acompanhamos um professor universitário e cientista, Sherman Klump, um homem inteligente e de bom coração que é obeso mórbido. Para conquistar a mulher dos seus sonhos, ele cria um medicamento para perder peso e as confusões se sucedem.

O comediante Eddie Murphy e o filme “O Professor Aloprado”, 1996

Cenas de “O Professor Aloprado”, 1996

Sacha Baron Cohen

Sacha Baron Cohen é um ator, comediante, escritor e produtor britânico. Pertencente da nova safra de comediantes, ele é mais conhecido por sua criação e interpretação de personagens satíricos fictícios. Ele adota uma variedade de sotaques e disfarces para seus personagens e interage com sujeitos desavisados ​​que não percebem que foram criados. Cohen começou sua carreira na televisão e depois foi nomeado Melhor Revelação no British Comedy Awards de 1999. Daí, obteve sucesso no cinema. 

O filme “Borat”, de 2006, é o seu maior sucesso. O filme é uma sátira cultural e de costumes sociais americanos. Borat Sagdiyev (Sacha Baron Cohen) é um jornalista do Cazaquistão que resolve viajar para os Estados Unidos com a intenção de fazer um filme documentário. Durante sua viagem pelo país, ele conhece pessoas reais que, ao reagir ao seu comportamento primitivo, expõem o preconceito e a hipocrisia existentes na cultura americana nos dias de hoje.

O comediante Sacha Baron Cohen e o filme “Borat”, 2006

Cenas de “Borat”, 2006

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